Blogame mucho: A Medicina e o Sexo

4.6.04

A Medicina e o Sexo

1. Será que pode haver pediatras mulheres ? e gastroenterologistas ? e intensivistas, oncologistas, ou radiologistas, cirurgiões mulheres ? - tem sido este o exercício mental, que tem ocupado o sistema nervoso central do besugo nos últimos dias. Maqueiras, porteiras, enfermeiras, administrativas, porque não ? se forem mais eficientes, mais capazes, mais competentes. Se é a componente puramente física que o preocupa - na nossa realidade hospitalar, as mulheres são comparativamente muito mais trabalhadoras que os homens (fisica e mentalmente). Por exemplo no serviço de urgência - que é um trabalho, a todos os níveis, muito desgastante, como aliás o comum dos mortais reconhece - que me lembre só dois internistas manifestaram, de viva voz, interesse em só fazer apenas as 12h obrigatórias incluídas no seu horário de trabalho. Todos homens: um por questões estratégico-financeiras, e o outro argumenta ser um trabalho desgastante (conhecendo-o eu muito bem, só pode ser por razões físicas)! Conclusão: elas são, pelo menos, tão capazes como nós, para trabalharem na saúde.

2. Não posso estar mais de acordo com o alonso: se só sobrarem mulheres, elas vão ter um grande problema. Que vão ter que o resolver - elas!

3. Já agora tentem que o sporting inclua mais mulheres nos seus corpos gerentes. Talvez se transforme num clube melhor...