blog caliente.

1.10.03

Rir e pensar

Não sou de risos, mas sou de sorrisos leves, que sorrir é um rir contido, e contido eu sou. Leve, nem tanto. Contudo, ser contido, no rir e no sorrir, tem suas vantagens. Há risos chorados, sorrisos chorudos, geralmente chora-se quando há motivo, por querermos sempre mais, chorudos quereres. Chorados.

Ora bem: deixemos esta parte da prosa poética, que é do mais fácil que há, como se confirma em 10 segundos de palavras fáceis. E vamos à inquisição: quem é este Alonso? Ele que se defina para além do cor-de-rosa. Julgo que é outro azul-avermelhado com cambiantes de sépia. E eu gosto de sépia. Atenua os contrastes, faz de cada verão um outono. Gosto, na altura certa. Que é agora.

Uma qualidade tem: Montoya ele gosta! Deve ter alguma lucidez, que um dia demonstrará, seguramente... questões de tempo.
Um defeito? Só um? Só pode ser mesmo um? Ah! (sotaque de Ary dos Santos ou Paulo Renato, ambos já desaparecidos, mas inspirando,ainda, a nível da acústica dramática, variadas inflexões vocais experimentais..
OK. Não gosta de futebol. Genus varus, talvez....Ah! E mais aquela coisa de eu não pensar, nem sob estímulo acutilante. Ele verá.
Dou desconto à ignorância sobre o fado e o resto. Considerem-me uma especie de banco telhudo, de endividamento fácil a juro previsivelmente alto. Para mim, muito provavelmente...

Bem vindo, Alonso. Muchos respectos y que nos blogues mucho.

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