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14.3.06

Há quem não goste de perder, nem a feijões

Sobre aplausos (de pé ou sentados) e cumprimentos, venho aqui com dois propósitos*:

1 - Esclarecer o Alonso: eu não achei mal coisa nenhuma. Achei colorido, até. Os miúdos têm lá aqueles pruridos, temos de aceitá-los como são. Pior do que isso são os cortes de cabelos com ondinhas a emoldurar a orelhita, mas até isso a gente aceita. São, enfim, como bandos de pardais à solta. Mesmo sem chefe do bando...

2 - Pedir ao Alonso que imagine o que se passará no próximo Conselho de Estado. Ou Soares não comparece e justifica a falta ou, aparecendo: cumprimenta Cavaco ou não cumprimenta Cavaco? O que dispõe sobre isto o regimento do Conselho de Estado? E, já agora: não comparecendo, como se delibera? Exige-se unanimidade ou bastará a maioria dos votos? Terão os ex-presidentes da república voto de qualidade?
Enfim, meras questões para reflexão à lareira, entre o Grande Prémio do Bahrein e mais uma conquista de Rommel na PS2.

*O articulado tem, entre outros propósitos, o de ajudar o besugo a demonstrar a sua insistente tese de que os juristas sentem esta atracção vertiginosa pela lista argumentatória. Noutras classes profissionais, pode ser útil para assegurar que o autor não perca o fio à meada (sendo esta a tese em que presentemente trabalho).

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