blog caliente.

12.11.05

Mercurocromo

Gosto de velocidade. E de competir.
Chateia-me perder, mas como já perdi muitas vezes e, também, já ganhei algumas, gosto. Vou para as coisas todas naquela flanela macia do "nunca se sabe, pode ser que sim!". E, muitas vezes, quando se vem a saber, a flanela torma-se uma serapilheira áspera. Há a flanela e há a serapilheira, não sou homem de cetins. Posso ser de linhos, mas é mais no Verão.

Gosto de karts. São pequenos, habituei-me a conduzi-los com um pé sempre no fundo, o direito, martirizando o pé esquerdo, em patadas curtas, só quando me apetece fazer habilidades, sem levantar o pé direito. Habilidades que, não poucas vezes, me sairam mal. Já feri, horrivelmente, algumas zonas do corpo à conta disto. Feridas de mercurocromo.

Arrisco, às vezes. Mas sou só eu que vou ali, aquilo não tem grande perigo, e eu gosto de sentir o coração bater depressa quando depende tudo só de mim. Quando não depende sou mais comedido, não me tirem a licença de medicar por separar as coisas menos mal.

Aqui entre nós, só deixei de andar de avião porque não me deixam pilotar. Fazem bem. E eu também, evidentemente.

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