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19.6.05

O meu amigo Quintino morreu-me nos Açores e lá ficou, em campa rasa

Mantorras, Hilário, Eusébio, Faustino, Manaca, Joana, Reinaldo, Dilma, Jacinto João, Jordão, Coluna, Freitas, Naide, Éden, Paíto, Miguel, Quintino, Naíma, Jamal, Narana Coissoró... Estais aí? Mesmo os já mortos? Então ouvi-me:

Andam aí brancos perigosos, amigos. Tenhamos todos algum cuidado com os tesões de mijo dos brancos perigosos: enquanto não se murcham em urinazinhas suaves, como todos os tesões de mijo de todos os perigosos de todas as cores, os tesões de mijo dos brancos perigosos parecem tesões a sério. E podem, mesmo, penetrar orifícios que estejam mais oleados pelo surro do medo, da culpa, ou da permissividade. Muito cuidado com isso. É complicado.

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