Bandeirinhas
O PSD madeirense, pela voz dum tipo qualquer de lá, está furibundo com o regime colonial do continente. O continente somos nós, os cubanos, que é assim que eles nos chamam quando estão mais cheios de jactância.Desta vez (e isto já se arrasta há algum tempo) é um problema de bandeiras. O homem quer, ao fim da força, içar a bandeira regional onde lhe aprouver. Aparentemente, o parlamento regional baixou um decreto que impõe isso mesmo, "um hasteie-se em todo o lado e pronto!". Este decreto "lá da malta" foi contariado pelo ministro da República, o que causou cólicas no folhoso do PSD madeirense. Vai daí, os rapazes queixaram-se ao Ministério Público, que os mandou, juridicamente, lavrar terra arável enquanto ruminam.
Seguiu-se uma tempestade cerebral na pérola do Atlântico, que desatou (isto é recorrente) a vituperar o continente, o regime colonial, dois senhores ligados às coisas do mar (que, pelos vistos, também é só deles, aquele mar, dos madeirenses) e mais umas coisas que agora não me lembro, que não decorei o artigo do Público.
Eu já disse: por mim hasteavam lá as bandeiras que quisessem, até a do Circo Albertini. A bandeira Portuguesa é que não. Tirava-lhes a bandeira, tirava-lhes "o guito", até lhes tirava o grande mastro nacional. Que hasteassem mais baixinho, pequeninamente, à sua medida, o trapo que quisessem.
Um cacilheiro grandote, com zoilos ao leme, no mar alto, berrando que também são uma espécie de Chipre! Isso sim, era uma boa notícia.
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