Quanto ao Tolkien.
Percebo, do que afirma o Alonso, que não se pode afirmar em consciência que não se gosta de uma coisa sem a ter experimentado, visto, lido ou ouvido. O Alonso reduz-nos a todos a meros portadores de sentidos, condicionados nas nossas opções e nos nossos juízos de valor por aquilo que seja sensorialmente apropriável. Afinal, o Alonso é espinoziano. O que eu pergunto ao Alonso é isto: o que fazes com o teu tortuoso cerebrozinho quando não estás acordado? Dormes, pois.PSOE: eu também não gosto dos livros do Tolkien e, no entanto, nunca os li. Podia até usar um argumento de ordem escatológica para reforçar esta ideia, mas parece-me dispensável...
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