blog caliente.

23.12.06

Pronto. Qual é o prémio?


Penso estar a apresentar, aqui, o mais bonito pinheiro de Natal que a blogosfera inteira já terá observado em dias da sua vida. Tardiamente o fiz, lamento(*).
Trata-se de árvore singela, com três anos de idade, resinosa. Altiva no seu porte (embora um bocadinho gorda), e carregadinha de luzes que fazem pisca-pisca. Claro, por azar, o pinheirinho foi apanhado numa fase de apagão no pisca-pisca, de maneira que dá ideia de não estar enfeitado para a quadra. Mas está.
Porque sou avesso a cortar as asas da imaginação de quem observa árvores (costumo ser assim magnânimo, também, com quem observa pássaros, por exemplo), deixo os enfeites à vossa fértil imaginação natalícia.

Acrescento que haviam de o ver, ao pinheiro, carregadinho de geada matinal. Parece que pinga gelo molhado. Mas não tenho tempo, a essa hora, para o fotografar: apenas o invejo por poder ali ficar, sossegadinho, tendo eu de partir, pobre besugo, por essa A-24 acima, na inquietude dos tontos derrapantes sempre derrapando no seu desvario da temente obrigação de derrapar, derrapar sempre, por aí acima, sempre com algum medo no descer.

Se não ganhar este prémio, publicarei um livrinho, a que chamarei "Eu, besugo", onde denunciarei certas e determinadas coisas, nomeadamente certas merendas de chocolatinhos e café colombiano, além de outras histórias sórdidas, que envolvem certos e determinados concorrentes, essa corja gananciosa, e os membros do júri.
É só para estarem à vontade.

Agora a sério: bom Natal para todos. Bom, de calmo. Bom, de bom. Bom daquela religiosidade ao calhas, essa mesmo, a que procura fundamento em documentos diariamente renováveis, que é a única que eu entendo e me faz gostar de pinheirinhos e de gente.

(*) Nota: a Floribella acabou mais tarde, hoje. Hás-de pagá-las, lola!

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