Pequena estória de mais três pontos
Ir jogar à Nabale é um exercício difícil.O campo dos gajos é um nabal. As bancadas estão enxovalhadas. O patrocínio do Casino da Figueira lembra Judas, como todas as figueiras. O coro das velhas, oleoso, faz lembrar o coral da Choupana, aquela esterqueira de gaiteiras homicidas e quase contidas.
E ver um banco onde preside um azeiteiro de chapéu, quase imitando aquele outro azeiteiro do Porto, um velho bacoco que anda na noite a ver se se amanhece, e isto sempre sendo noite, ao lado dum treinador que parece um contínuo da escola C+S de Quiaios, é fodido.
Já está.
Estava a ver que não. Mas depois tiraram o Carlos Martins e, em saindo esse animal, nem precisa de entrar ninguém: melhora tudo.
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