Ponto de ordem
O que nos vale é que, por mais tarde que seja, a verdade vem sempre à tona.Aquele restyling (ou wrestling, dependendo de onde se põe a sílaba tónica) das fotos dá uma trabalheira danada, toda a gente sabe. Horas de canseira, talvez dias. Sabendo-se que o besugo percebe tanto de informática como de direito consuetudinário, ele há-de ter passado semanas nisto.
Pode-se, assim de repente, concluir pelo menos duas coisas.
Por um lado, demonstra-se à transparência a sua desesperada tentativa de afastar do pensamento o temor da derrota. Que ele sabe ser tão certa como a de que Francisco Louçã nunca usará uma gravata. Treme, besugo!
Por outro lado, deduz-se facilmente que o besugo dispõe de tempo livre. De muito tempo livre, aliás. Sendo o besugo peixe macho e, como se sabe, médico do maltratado SNS, também se deduz na pinta que os médicos têm muito tempo livre. Sobretudo se são peixes macho, o que lhes permite estar de rabinho alapado a brincar aos criativos, sem ter de se preocupar com a sopa de nabiças que está ao lume. Isto não é injusto, nem eu, que não sou peixe nem médico, me queixo. Assinalo, apenas, que eu não tenho este tempo todo livre, porque EU TRABALHO.
Por um lado, por outro lado. Como é bom, escrever à José António Saraiva.
P.S. Besugo: a Demi Moore ligou-me agora a queixar-se de que tens um feitio execrável. E diz que o Porto ganha, nem que chova.
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