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18.9.05

Tortulho e preconceito

1 - Carrilho mexe-se muito, faz demasiados trejeitos. Esganiça-se. Parece-me um mau candidato. Pelo debate que vi (apenas partes) não votava nele, se vivesse em Lisboa. Mas conheço-o mal, pode ser só impressão minha.
Em Carmona também não votava, mas esteve melhor na televisão, pareceu-me. Fundamentalmente, esteve menos histérico. Isto importa pouco, se eu fosse lisboeta residente e votante iria pensar mais nisto e basear-me menos em histerias em "flashes" televisivos. No fundo, não é comigo.
2 - Não me repugna a homossexualidade. Chateiam-me os paneleiros, irritam-me, mas não me enervam os homossexuais, em geral. O meu critério para chamar paneleiro a alguém não se baseia na sua opção sexual mas no seu comportamento "fora da cama". Na rua. Um tipo que diz que é "gay" e sorri orgulhoso, abanando as ancas, não é apenas um homossexual. É, sobretudo, uma aberração. Um paneleiro. Não por ser homossexual, mas por fazer disso uma bandeira galhofeira. Levar na anilha pode ser aceitável, mas não se percebe que provoque orgulho. Pode provocar é gretas.
Um paneleiro é um homossexual tão aberrante como um grunho, sendo que um grunho é (eventualmente) um heterossexual que assume, do ponto de vista absoluto e relativo, os mesmos tiques imbecis dum paneleiro, só que tende a coçar mais as virilhas em público.
Acresce, portanto, que há paneleiros que são grunhos e grunhos que só não são paneleiros porque não calha.
Posto isto, os tipos que andam aí a fazer o esquadrão G parecem-me paneleiros, não sendo importante para mim se são homossexuais ou não. Já o Herman José, independentemente da sua particular realidade, que desconheço, me parece mais um grunho.
Isto também não é muito relevante, mas pronto.

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